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Conhecido como Martín Sombra, o carcereiro das extintas FARC, morreu em Bogotá: O que causou sua morte?

Conhecido como Martín Sombra, o carcereiro das extintas FARC, morreu em Bogotá: O que causou sua morte?
Nas últimas horas, surgiu a notícia da morte do sujeito conhecido como Martín Sombra, o chamado carcereiro das extintas FARC. Sua morte ocorreu no Hospital El Tunal, em Bogotá.
O EL TIEMPO soube extraoficialmente que o jornalista conhecido como Martín Sombra morreu em decorrência de uma falha multissistêmica, causada, entre outras coisas, pelo diabetes, que piorou progressivamente seu estado de saúde ao longo de vários anos.
Segundo informações obtidas por este jornal, Elí Mejía Mendoza recebeu atendimento médico em vários hospitais durante o curso de sua doença. Como acontece com muitos pacientes nessas condições, a falha multissistêmica levou ao colapso generalizado.

Martin Sombra, o carcereiro das FARC. Foto: Arquivo

Quem foi 'Martín Sombra'?
Elí Mendoza ingressou nas FARC em 1996 como guerrilheiro privado na 4ª Frente, em Magdalena Medio. Sua ascensão ao comando ocorreu depois que a secretaria o encarregou de criar o bloco Ciro Trujillo em Casanare, onde ele estabeleceu uma prática de sequestro extorsivo e "troca" — troca de indivíduos sequestrados por guerrilheiros presos — que foi replicada em outras estruturas.

Audiência pública do pseudônimo Martín Sombra. Foto: Arquivo EL TIEMPO

Os principais crimes de Martín Sombra foram cometidos em Meta, onde liderou as tomadas da base militar de Girasol, em La Macarena e em Porto Rico, em 1991. Oito anos depois, naquele município, ele liderou outra tomada na qual cinco soldados foram mortos, 28 policiais sequestrados e 53 famílias deslocadas.
O sequestro foi justamente um dos crimes mais associados a 'Martín Sombra' e pelo qual ele ganhou o apelido de 'Carcereiro das FARC'.
O ex-guerrilheiro fundou um acampamento chamado "Cárcel Segura" nos Llanos del Yarí, onde foi encarregado de vigiar o sequestro de policiais e militares.
Ele foi identificado como um dos responsáveis ​​por monitorar Ingrid Betancourt e Clara Rojas durante seu sequestro em 2002. Seu período no tribunal deixou muitas questões pendentes, e seu depoimento perante a Jurisdição Especial para a Paz (JEP) foi duramente questionado por vítimas e organizações de direitos humanos.
COM INFORMAÇÕES DA JUSTIÇA
eltiempo

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