Se a questão é se caminhar depois de comer regula a glicose, a ciência prova isso

É bastante comum ouvirmos, em algum momento da vida, como é benéfico fazer uma caminhada rápida após as refeições , o que ajuda o corpo a digerir os alimentos. Diversos especialistas apontam que essa prática simples pode ajudar a reduzir os níveis de açúcar no sangue, o que é crucial para evitar o desenvolvimento de diversas condições no futuro, como o diabetes tipo 2.

No entanto, hoje em dia, graças ao constante avanço da ciência, há mais informações disponíveis sobre o assunto . Em 2022, foi publicado um estudo no qual, graças à compilação de dados de vários estudos anteriores , foi descoberto que caminhar de dois a cinco minutos após as refeições tinha um efeito significativo nos níveis de glicose no sangue.

Segundo dados da Federação Internacional de Diabetes (IDF) do mesmo ano, mais de 530 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem da doença, 5,1 milhões das quais só na Espanha . Essas descobertas representam um grande avanço no tratamento e no combate a essa condição generalizada .

Prática simples e eficaz

Nesta pesquisa, os autores analisaram diversos estudos anteriores, dois dos quais incluíram indivíduos com diferentes estágios de diabetes tipo 2 , bem como usuários sem diabetes tipo 2. Nesses estudos, os indivíduos foram solicitados a ficar em pé ou caminhar por até cinco minutos em intervalos de meia hora ao longo de um período de 24 horas.

Graças a isso, os cientistas observaram que essas caminhadas curtas após as refeições foram capazes de regular os níveis de glicose no sangue, em comparação com atividades mais sedentárias, como sentar ou deitar. Portanto, quando os participantes do estudo caminharam por um curto período de tempo, as alterações nos níveis de açúcar no sangue ocorreram de forma mais moderada.

Embora ficar em pé sozinho já pudesse apresentar uma pequena melhora nesse aspecto, os benefícios aumentavam consideravelmente se algum movimento fosse adicionado à equação, como argumentaram vários pesquisadores envolvidos. Essas duas práticas já exigem o uso de açúcar como combustível para o bom funcionamento do nosso corpo.