Tratar a epilepsia continua sendo difícil: 'Corina tinha até noventa crises por dia'
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Mais de duzentas mil pessoas na Holanda convivem com epilepsia, uma condição para a qual ainda não existe cura. Para muitas, medicamentos e tratamentos oferecem algum alívio, mas aproximadamente sessenta mil pessoas ainda lutam diariamente contra convulsões, ansiedade e incerteza quanto à sua saúde.
Para aumentar a conscientização e defender mais pesquisas, a EpilepsieNL está lançando hoje uma campanha nacional. O objetivo não é apenas conscientizar, mas também angariar apoio para a pesquisa científica necessária para, em última análise, oferecer a todas as pessoas com epilepsia uma vida mais segura, estável e independente.
A epilepsia é uma das doenças neurológicas mais comuns. Muitas vezes, não é detectável externamente, mas seu impacto na vida diária é significativo. A epilepsia é altamente imprevisível: as crises podem ocorrer a qualquer momento: em casa, no trabalho ou durante uma viagem.
A epilepsia ainda é complexa demais para ser totalmente compreendida: "Grandes avanços foram feitos, mas ainda sabemos muito pouco", afirma Joost Wijnhoud, CEO da EpilepsieNL. "Mesmo aqueles que não têm crises precisam continuar tomando medicamentos e conviver com o medo de que elas retornem. Para aqueles em que os tratamentos não funcionam, o dia a dia se torna ainda mais difícil. Mais pesquisas são urgentemente necessárias para melhor compreender, tratar e, em última instância, curar a epilepsia."
Graças à pesquisa científica, as opções de tratamento melhoraram significativamente nos últimos anos. Aproximadamente 70% das pessoas com epilepsia se beneficiam de medicamentos ou outros tratamentos. No entanto, esses medicamentos não funcionam para todos e não curam a epilepsia.
Corina, de Soest, é uma especialista por experiência própria. Ela sabe a diferença que uma pesquisa e um tratamento aprofundados podem fazer. Durante anos, ela sofreu com até noventa crises epilépticas por dia. Após um tratamento bem-sucedido, ela gradualmente recuperou sua vida. Em outubro, por exemplo, participou da Corrida da Epilepsia. Mesmo assim, a epilepsia continua sendo uma parte importante de sua vida.
A pesquisa aprofundada sobre epilepsia concentra-se não apenas em medicamentos, mas também em tecnologias que tornam a vida mais segura. Um avanço recente é o NightWatch, um dispositivo que alerta sobre crises noturnas. De acordo com a EpilepsieNL, o próximo passo é a pesquisa sobre a previsão de crises: tecnologia que alerta antes do início de uma crise. "Tal desenvolvimento pode mudar vidas", afirma Wijnhoud. "Proporciona às pessoas tranquilidade, liberdade e confiança, e é precisamente isso que a pesquisa torna possível."
Com sua nova campanha, a EpilepsieNL pretende conscientizar o público sobre a epilepsia. Anúncios com informações curtas e instigantes sobre a epilepsia serão veiculados em estações de trem e postos de gasolina em todo o país, bem como online. As informações sobre epilepsia serão apresentadas de forma a situações com as quais as pessoas possam se identificar.
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Metro Holland
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