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Não são só pintas: esses sinais na pele também podem ser câncer

Não são só pintas: esses sinais na pele também podem ser câncer

Apesar da crença popular, o câncer de pele só se desenvolve a partir de uma pinta em uma pequena proporção de casos. Aqui estão outros sinais na pele que devem levá-lo a consultar um dermatologista, de acordo com um dermatologista.

Quando pensamos em câncer de pele, geralmente pensamos em uma pinta. Mas essas marcas marrons estão longe de ser o único sinal de câncer de pele. Porque não existe apenas um tipo de câncer de pele, mas vários. O mais comum, o carcinoma basocelular, é responsável por cerca de 70% dos casos de câncer de pele. O carcinoma de células escamosas é o segundo mais comum. O melanoma, que se desenvolve a partir de pintas, é o caso mais raro (10%), mas também o mais grave.

Primeiro, os carcinomas basocelulares, os mais comuns, podem aparecer na pele de diversas maneiras. Elas podem ser "pequenas bolinhas esbranquiçadas, ligeiramente duras, manchas rosadas ou até mesmo pequenas manchas", lista a Dra. Isabelle Gallay, dermatologista e vice-presidente da União Nacional de Dermatologistas e Venereologistas (SNDV). Esse tipo de câncer "cresce lentamente", de acordo com o Dr. Gallay, e pode afetar tanto o rosto quanto o corpo, principalmente as áreas expostas ao sol.

© 123RF

Já os carcinomas de células escamosas "na maioria das vezes começam a partir de lesões pré-cancerosas: ceratoses actínicas", conta o Dr. Gallay. Essas manchas rosadas na pele, que afetam "quase todas as pessoas com mais de 50 anos", às vezes podem se transformar em carcinomas. Quando as ceratoses actínicas se tornam escamosas, formam crostas ou sangram facilmente, é um sinal de alerta. Os carcinomas de células escamosas também podem se desenvolver sem lesões pré-cancerosas, nesse caso pode ser uma "espinha que se desenvolve, ulcera... Pode acontecer muito rápido", explica o dermatologista.

Os carcinomas podem afetar qualquer pessoa; o que importa é o comportamento da pessoa ao sol e seu tipo de pele. Por exemplo, uma pessoa que é muito exposta ao sol e tem pele clara terá um risco maior de desenvolver carcinoma "após um certo número de anos de perda individual de capital protetor", explica a Dra. Isabelle Gallay.

Independentemente do tipo de câncer de pele, "é importante não deixar que ele evolua; é melhor detectá-lo precocemente", alerta a dermatologista. Ela recomenda consultar um médico em caso de "uma nova lesão no corpo ou no rosto, não apenas uma pinta, mas também pode ser uma nova pinta ou uma espinha que não cicatriza". Diante dos tempos de espera, às vezes muito longos, para conseguir uma consulta com um dermatologista, "seu clínico geral poderá ajudá-lo e poderá até mesmo recorrer a uma equipe de atendimento especializada que a União Nacional de Dermatologistas já criou em algumas regiões", aconselha o Dr. Gallay.

L'Internaute

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