Ela vai fazer uma laqueadura e acaba tendo uma perna amputada e precisa de um transplante de coração.

Em muitas ocasiões, as mulheres optam pela laqueadura, seja por motivos médicos ou por escolha pessoal. Foi o caso de Alison Calfunao, uma mulher de 30 anos cujo procedimento teve um desfecho trágico após a cirurgia.
O que começou como uma intervenção planejada acabou se tornando um verdadeiro desafio. Após ser internada na Clínica San Lucas, em Neuquén, Argentina, para cirurgia, a paciente sofreu complicações graves durante sua internação.
LEIA: Um voo, dois pilotos e muitas perguntas: a tragédia da Air IndiaSegundo sua mãe, que falou à Rádio Río Negro, ela foi informada pelo ginecologista que a operação havia sido bem-sucedida, mas não teve permissão para se aproximar da filha:
"Disseram-me apenas que eu tinha sofrido uma parada cardíaca. O ginecologista explicou que tinha feito o seu trabalho, mas não me deixaram descer para ver meu genro porque algo estava acontecendo lá em cima", disse ela.
Mais tarde, os médicos descobriram que Alison havia desenvolvido uma trombose em uma das extremidades inferiores, e a infecção estava se espalhando rapidamente para outras partes do corpo. Para evitar maiores danos aos órgãos, os especialistas decidiram amputar sua perna.
O seu estado tornou-se crítico, pelo que foi transferida várias vezes: começou na clínica onde foi inicialmente operada, depois foi levada para o centro médico de San Agustín e, mais tarde, para a clínica Pasteur, onde Ela foi conectada a um sistema ECMO com a intenção de transferi-la para o Hospital Italiano.
Apesar das dificuldades, ele passou por um transplante de coração em 17 de junho, ao qual seu corpo respondeu favoravelmente. Sua mãe comemorou a reação positiva, dizendo:
"Seu coração foi partido, sua perna foi amputada, seu corpo e sua vida mudaram para sempre. Mas em 17 de junho, Alison voltou à vida."
No entanto, sua recuperação tem sido extremamente lenta e complexa. Além dos danos físicos, ele agora enfrenta consequências emocionais significativas. Sua mãe explicou:
"Durante a noite, ele tem muitos ataques de pânico porque 'sente como se sua perna estivesse sendo cortada'. Ele é como um bebê; sua recuperação é lenta; ele precisa ganhar peso para conseguir se mover direito."
A situação também afetou profundamente seus filhos, que estão passando por momentos difíceis sem a presença habitual da mãe:
“Os pequenos também estão sofrendo sem a mãe porque ela foi uma mãe e tanto”, disse sua mãe.
Por outro lado, a família denunciou a falta de comunicação e responsabilidade por parte da Clínica San Lucas, uma vez que até o momento Eles não receberam nenhuma explicação ou pedido de desculpas do centro médico.
Não recebemos uma única palavra da Clínica San Lucas, nenhuma ligação, nenhum pedido de desculpas, nenhuma explicação, nenhuma demonstração de solidariedade, nenhuma responsabilização. Nada. O silêncio dói tanto quanto a ferida.
Uma queixa formal foi registrada e as autoridades competentes iniciaram uma investigação para esclarecer o ocorrido. A família exige saber o que realmente aconteceu na sala de cirurgia e por que seu ente querido acabou em estado tão grave.
“Quero que me expliquem o que fizeram com a Alison naquela sala de cirurgia com aqueles médicos… Quero saber por que a Alison ficou sem o coração e sem uma perna”, exigiu a mãe, continuando a exigir justiça e uma resposta clara sobre o que aconteceu no hospital onde a filha depositou sua confiança e teve um futuro completamente transformado.
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