Estudo mostra risco de morte por dormir muito: janela dourada de duas horas

Pesquisadores descobriram uma conexão entre a duração do sono e o risco de mortalidade. E afirmam que existe uma janela crítica de duas horas para dormir que todos devem respeitar para evitar consequências negativas. A equipe analisou quase 80 estudos anteriores sobre padrões de sono , que incluíram dados de mais de dois milhões de participantes.

Suas descobertas indicaram que dormir mais de nove horas por noite estava associado a um "risco 34% maior de mortalidade". Por outro lado, aqueles que dormiam menos de sete horas enfrentavam um risco 14% maior de morte. Esse período de descanso de duas horas está em linha com as diretrizes do NHS (Serviço Nacional de Saúde) para adultos saudáveis, embora reconheça que as necessidades das pessoas podem variar com base em fatores como idade e condições gerais de saúde .

Os autores do estudo, da Universidade Semmelweis, na Hungria, sugeriram que o sono prolongado pode ser um sinal de risco de morte, pois pode refletir doenças subjacentes. Por exemplo, uma doença cardíaca não tratada pode causar cansaço excessivo.

Em particular, mulheres que dormiam mais de nove horas tinham um risco 41% maior de mortalidade em comparação àquelas com períodos de sono padrão.

A pesquisa destacou que dormir entre sete e oito horas é o ponto ideal para uma saúde ideal.

No entanto, ao comparar estudos sobre padrões de sono longos e curtos, os pesquisadores encontraram algumas inconsistências nos resultados dos estudos sobre sono longo. O estudo afirmou: "Isso sugere que os efeitos da longa duração do sono no risco de mortalidade são mais inconsistentes em magnitude e possivelmente em direção entre os diferentes estudos."

Para estudos futuros, os especialistas recomendaram examinar a relação entre a duração do sono e causas específicas de morte para "entender melhor como até mesmo pequenos desvios da duração ideal do sono influenciam os resultados de saúde".

Uma boa noite de sono é essencial para manter várias funções corporais, incluindo saúde mental, níveis de energia física e função cognitiva.

O NHS alerta que problemas persistentes de sono podem afetar relacionamentos, vida social e tarefas diárias, levando à fadiga, aumento do apetite e diminuição da produtividade.

Embora algumas pessoas possam ter sono leve por natureza ou ter dificuldades ocasionais para adormecer ou acordar, problemas de sono consistentes podem indicar um distúrbio do sono subjacente.

Os sintomas comuns de distúrbios do sono incluem:

• Achando difícil adormecer
• Ficar acordado à noite por longos períodos
• Acordar várias vezes durante a noite
• Acordar cedo e não conseguir dormir novamente
• Estar com o humor mais baixo
• Dificuldade de concentração
• Irritabilidade

Alterar rotinas, como ir para a cama mais cedo e praticar atividades físicas durante o dia, pode ajudar a controlar os distúrbios do sono em casa. No entanto, pode haver casos em que seja necessária intervenção médica. Mais detalhes podem ser encontrados aqui .