Eurockéennes de Belfort. Menos problemas com drogas, menos evacuações: o bom histórico dos serviços de emergência

No momento da redação deste texto, os números de segurança do Eurockéennes eram positivos. "Na quinta-feira, registramos um número recorde de intervenções", explica Alexandre Tamé, chefe da equipe de resgate.

Sua equipe de cerca de cinquenta voluntários trabalha no local, no acampamento, nos estacionamentos e nas áreas adjacentes, que estão fechadas ao tráfego. "Trabalhamos em conjunto com o Samu Nord Franche-Comté e o Sdis (corpo de bombeiros). Desde o ano passado, um novo sistema foi implementado. As pessoas atendidas aqui, que não precisam de plataforma técnica, são encaminhadas de volta ao acampamento, onde seu monitoramento é finalizado. Isso evita a sobrecarga do pronto-socorro do hospital Nord Franche-Comté."

As equipes do Samu 90 trabalham em turnos "de quinta a segunda-feira de manhã, sem parar, no acampamento e no local do festival. Temos dois médicos, dois enfermeiros, um paramédico e um estagiário no local, além de uma equipe no acampamento", explica Franck Triponel, diretor de assistência médica e chefe do departamento de Smur do hospital Trévenans.

Em números diários, isso dá 98 internações (incluindo 32 no acampamento) na quinta-feira, 257 (79) na sexta-feira e 241 (81) no sábado. São 623 internações em três dias. "Este é um número bastante razoável. Houve uma pessoa evacuada do local e duas do acampamento para o hospital. E nada na sexta e no sábado", lista Alexandre Tamé.

Notamos uma evolução dependendo do tipo de show. Às quintas-feiras , o número de internações foi muito baixo porque o público metaleiro tende a ser mais cauteloso com os vizinhos. Observamos também que os comportamentos mudaram desde o período da covid. Com a inflação, quando um espectador paga por shows, é mais pela música do que para ficar de cabeça para baixo..." Outra notícia notável é que o número de internações relacionadas ao uso de drogas caiu significativamente em 2025.